Adorável Mostra SP

A Mostra Internacional de Cinema São Paulo, uma de minhas paixões cinéfilas, começou na última quinta-feira. A minha mesmo só começa neste domingo quando chego à capital paulista para viver 10 dias de cinema, (des)encontros, correria, reflexões, pulsões de vida, via imagens e sons.

Quando eu era mais jovem (ah, o tempo…) e ainda morava em Vitória da Conquista, acompanhava alguns críticos que peregrinavam em direção à Mostra. O Chico Fireman, por exemplo, eu invejava demais porque ele saía de Salvador só para ver filmes em São Paulo – antes de se mudar pra lá; eu acompanhava a cobertura que ele fazia no blog e achava aquilo demais. Lembro de pensar não só o quanto aquilo era incrível, mas também de que era um sonho impossível para mim, jovem ingênuo.

Agora cá estou, crítico, o mundo dá voltas e a Mostra virou caminho de roça. Esta será minha sétima viagem para o evento, num ano difícil para muitos festivais de cinema no Brasil. É uma sorte que a Mostra tenha se viabilizado este ano com a perda de patrocínios importantes, sob a direção firme de Renata de Almeida. Uma programação de cerca de 300 filmes não é pouca coisa, pra glorificar de pé.

Serão dias de muitos filmes. Como eu adoro uma lista, abaixo seguem os medalhões que eu mais desejo ver nesta edição – todos devidamente bem encaixados na minha programação. O que vier a mais é lucro. Tem muita coisa pra garimpar.

Parasita (Bong Joon-ho)
A Vida Invisível (Karim Ainouz)
Wasp Network (Olivier Assayas)
O Farol (Robert Eggers)
Sinônimos (Nadav Lapid)
O Lago do Ganso Selvagem (Diao Yi’nan)
O Que Arde (Oliver Laxe)
A Interrupção (Lav Diaz)
Joana D’Arc (Bruno Dumont)
O Paraíso Deve Ser Aqui (Elia Suleiman)
Frankie (Ira Sachs)
Technoboss (João Nicolau)

Vai ter cobertura aqui no Moviola Digital. Críticas na página principal, drops e insights por aqui no Viagens. Aguardem textos. E que venham os filmes.

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