Termino aqui a cobertura do Festival do Rio 2015. Entre mortos e feridos, o evento foi bem mais organizado do que eu imaginava, menos sufocante, embora em termos de seleção tive a impressão de ter visto muitos filmes médios e poucos de ótimos a excelentes.
Mas a experiência é sempre válida. 42 filmes em 12 dias, nada mal. Além dos filmes e discussões, teve uma série de ótimos encontros com tanta gente boa, que vive a doença louca pelo cinema. Foi ótimo retornar ao Festival. Abaixo deixo meu ranking com todos os filmes vistos em ordem de preferência. Até a próxima.
Right Now, Wrong Then (Hong Sang-soo, Coreia do Sul, 2015) ****
Paulina (Santiago Mitre, Argentina/Brasil/França, 2015) ****
Academia das Musas (José Luís Gerín, Espanha, 2015) ****
Anomalisa (Charlie Kaufman e Duke Johnson, EUA, 2015) ****
Sangue do Meu Sangue (Marco Bellocchio, Itália/França/Suíça, 2015) ***½
Francofonia (Aleksandr Sokurov, França/Alemanha/Holanda, 2015) ***½
À Sombra de uma Mulher (L’Ombre de Femme, França/Suíça, 2015) ***½
Green Room (Jeremy Saulnier, EUA, 2015) ***½
Mia Madre (Nanni Moretti, Itália/França, 2015) ***½
Montanha da Liberdade (Hong Sang-soo, Coreia do Sul, 2014) ***½
Grandma (Paul Weitz, EUA, 2015) ***½
In Jackson Heights (Frederick Wiseman, EUA, 2015) ***½
Apocalipse Yakuza (Takashi Miike, Japão, 2015) ***½
Transtorno (Alice Winocour, França, 2015) ***½
O Clã (Pablo Trapero, Argentina/Espanha, 2015) ***½
Ned Rifle (Hal Hartley, EUA, 2015) ***½
Os Irmãos Lobo (Crystal Moselle, EUA, 2015) ***
Não é um Filme Caseiro (Chantal Akerman, Bélgica/França, 2015) ***
Mate-me Por Favor (Anita Rocha da Silveira, Brasil, 2015) ***½
Os Exilados Românticos (Jonás Trueba, Espanha, 2015) ***
Maravilhoso Boccaccio (Paolo Taviani e Vittorio Taviani, Itália/ França) ***
A Bela Estação (Catherine Corsini, França, 2015) ***
Escritório (Johnnie To, Hong Kong/China, 2015) ***
Tudo que Aprendemos Juntos (Sérgio Machado, Brasil, 2015) ***
Mediterrânea (Jonas Carpignano, Itália/França /EUA/Alemanha/Qatar, 2015) ***
Olmo e a Gaivota (Petra Costa e Lea Glob, Brasil/Dinamarca/França/ Portugal/Suécia, 2015) **½
Mon Roi (Maïwenn, França, 2015) **½
Paraíso Fétido (Stinking Heaven, EUA, 2015) **
Les Chevaliers Blancs (Joaquim Lafosse, França/Bélgica, 2015) **
Mundo Cão (Marcos Jorge, Brasil, 2015) **
Rainha do Mundo (Alex Ross Perry, EUA, 2015) **½
Sicario: Terra de Ninguém (Denis Villeneuve, EUA, 2015) **
The Lobster (Yorgos Lanthimos, Irlanda/Reino Unido/França/Grécia/ Holanda, 2015) **
O Conto dos
Contos (Mateo Garrone, Itália/França/Reino Unido, 2015) **
Contos (Mateo Garrone, Itália/França/Reino Unido, 2015) **
Os 33 (Patricia Riggen, EUA/Chile, 2015) **
Longe Deste Insensato
Mundo (Thomas Vinterberg, EUA/Reino Unido, 2014) **
Mundo (Thomas Vinterberg, EUA/Reino Unido, 2014) **
Der Nachtmahr (Akiz, Alemanha, 2015) **
11 Minutos (Jerzy Skolimowski, Polônia/Irlanda, 2015) *½
Per Amor Vostro (Giuseppe M. Gaudino, Itália/França, 2015) *½
O Pesadelo – Paralisia do Sono (Rodney Ascher, EUA, 2015) *
Endorfina (Andre Turpin, Canadá, 2015) *
Hors Concours:
Meu Amigo Totoro
(Hayao Miyazaki, Japão, 1988) *****
(Hayao Miyazaki, Japão, 1988) *****
Pânico (Wes Craven, EUA, 1996) ****½
Ainda não me conformo de A ACADEMIA DAS MUSAS não ter vindo. Mas queria também ter visto PÂNICO numa tela enorme a porralouquice de Takashi Miike.
Valeu muito rever Pânico na sala de cinema, sessão de meia-noite, embora não estava tão cheia quanto imaginei.