Oblivion (Idem, EUA, 2013)
Dir: Joseph Kosinski
Um
homem com uma missão num Planeta Terra totalmente devastado e desolado. Ao lado
de sua mulher, eles devem preservar pelos grandes reatores que enviam energia para
uma colônia na lua de Saturno onde os sobreviventes da Terra vivem agora,
depois que uma invasão alienígena acabou com as possibilidades de existência na Terra.
Logo, é para lá que eles devem se dirigir também. Sua única comunicação
exterior é com a imagem de uma mulher via computador.
homem com uma missão num Planeta Terra totalmente devastado e desolado. Ao lado
de sua mulher, eles devem preservar pelos grandes reatores que enviam energia para
uma colônia na lua de Saturno onde os sobreviventes da Terra vivem agora,
depois que uma invasão alienígena acabou com as possibilidades de existência na Terra.
Logo, é para lá que eles devem se dirigir também. Sua única comunicação
exterior é com a imagem de uma mulher via computador.
Os
contornos da de ficção científica estão todos no novo filme de Tom Cruise (é assim que os projetos em Hollywood costumam ser tratados), misturados aos fatores conspiração
e ilusão de realidade, algo que logo virá à tona para os personagens, especialmente
quando Jack (Cruise) resgata uma mulher misteriosa (Olga Kurylenko) de uma cápsula.
Uma pena que Oblivion esteja muito
mais preocupado em reverberar lugares-comuns desse tipo de universo do que caminhar
com suas próprias pernas.
contornos da de ficção científica estão todos no novo filme de Tom Cruise (é assim que os projetos em Hollywood costumam ser tratados), misturados aos fatores conspiração
e ilusão de realidade, algo que logo virá à tona para os personagens, especialmente
quando Jack (Cruise) resgata uma mulher misteriosa (Olga Kurylenko) de uma cápsula.
Uma pena que Oblivion esteja muito
mais preocupado em reverberar lugares-comuns desse tipo de universo do que caminhar
com suas próprias pernas.
A
história parece mais interessada em fazer referências a clássicos ou exemplares
recentes do gênero (2001 – Uma Odisseia
no Espaço, Mad Max, Lunar) do que criar algo necessariamente
mais pessoal, uma boa história a se contar. É como se os elementos do gênero já
estivessem estabelecidos e o filme não quisesse quebrar nenhum de seus dogmas.
Não que necessariamente precisasse disso para fazer um filme no mínimo instigante.
história parece mais interessada em fazer referências a clássicos ou exemplares
recentes do gênero (2001 – Uma Odisseia
no Espaço, Mad Max, Lunar) do que criar algo necessariamente
mais pessoal, uma boa história a se contar. É como se os elementos do gênero já
estivessem estabelecidos e o filme não quisesse quebrar nenhum de seus dogmas.
Não que necessariamente precisasse disso para fazer um filme no mínimo instigante.
Sobra
pouco espaço para boa ação e mais para mensagens que se querem (e no fundo são)
bonitinhas, com alguma lição importante sobre a preservação da humanidade. No
fundo, é um filme pouco divertido. O maior problema é atirar para muitos lados
na sua roupagem de ficção científica com tons conspiratórios, religiosos,
metafísicos e futurísticos.
pouco espaço para boa ação e mais para mensagens que se querem (e no fundo são)
bonitinhas, com alguma lição importante sobre a preservação da humanidade. No
fundo, é um filme pouco divertido. O maior problema é atirar para muitos lados
na sua roupagem de ficção científica com tons conspiratórios, religiosos,
metafísicos e futurísticos.
Ainda depõe contra isso o fato do diretor Joseph
Kosinski ser também o autor da graphic
novel original de que o filme é adaptado, uma espécie de oportunismo se considerarmos a história sem muitos atrativos. Há sempre boas intenções no todo,
as cenas de ação são bem orquestradas, embora pouco empolguem, e o nível da
produção está à altura das ambições do projeto. Porém, o resultado final não
nos faz lembrar um filme assim agradável.
Kosinski ser também o autor da graphic
novel original de que o filme é adaptado, uma espécie de oportunismo se considerarmos a história sem muitos atrativos. Há sempre boas intenções no todo,
as cenas de ação são bem orquestradas, embora pouco empolguem, e o nível da
produção está à altura das ambições do projeto. Porém, o resultado final não
nos faz lembrar um filme assim agradável.
Desanimei, Rafael… De qualquer jeito, basta aparecer o Tom Cruise e já estou torcendo por ele. Sendo ficção científica, ainda ganha mais uns pontinhos. No final, ainda vou me divertir. 😉
Acho que o Joseph Kosinski tem talento para filmes de ficção… Mas o que falta mesmo para ele são bons roteiros. Esse "Oblivion" é um saco!
Não é dos mais animadores mesmo, Stella. O fator diversão está lá, mas acho que diluído em tanta bagunça…
Matheus, e é bom lembrar que esse aqui é baseado numa obra original dele, então a bagunça é garantida, haha.