Chegamos vivos (mas não necessariamente bem psicologicamente) ao final de um ano estranho, caótico, com muitas mudanças de comportamento no ato de ver e consumir cinema. Foi um 2021 de altos e baixos, marcado pela retomada das salas comerciais de cinema, enquanto a oferta de streaming crescia ou se mostrava mais evidente para muita gente. De qualquer forma, a roda gira e os filmes nos foram chegando assim. Faço aqui a minha tradicional lista de melhores e piores dentre os filmes que foram lançados comercialmente no Brasil em 2021, seja presencial ou virtualmente. No meu perfil de Letterboxd tem uma relação ampliada de filmes. Minha lista, hoje, seria assim:
First Cow – A Primeira Vaca da América
Porque as oportunidades fazem uma nação.
Isso Não é um Enterro, É uma Ressurreição
Porque sempre será o momento de resistir e enfrentar.
Undine
Porque o amor é uma construção de alicerces frágeis.
Letra Maiúscula
Porque liberdade e justiça se escrevem em letras garrafais.
Nomadland
Porque na América profunda, a estrada é pouso e morada.
O Ataque dos Cães
Porque também é violento aquilo que está prestes a explodir.
À l’Abordage!
Porque só parece ser possível encontrar a felicidade das pequenas coisas no verão.
Annette
Porque também seremos vítimas das vaidades do amor e da fama.
Cabeça de Nêgo
Porque a cabeça do jovem estudante negro da periferia também borbulha.
Quo Vadis, Aida?
Porque as tragédias anunciadas são, ainda assim, aterradoras.
A Mão de Deus
Não Há Mal Algum
Lua Vermelha
Identidade
Cravos
Meu Nome é Bagdá
Cry Macho – O Caminho da Redenção
Mães de Verdade
Amor, Sublime Amor
Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente
Na lista de piores do ano, as pedras no sapato são essas:
Carnaval
Nova Ordem
A Menina que Matou Meus Pais
DAU. Natasha
Beckett
Noite Passada no Soho
Casa Gucci
A Torre
Malcolm & Marie
Army of the Dead: Invasão em Los Angeles